Júlio, 43 anos, casado, tem um filho de 10 anos, chega para sua primeira consulta no ambulatório de psiquiatria do hospital de sua cidade. Conta que está se tratando na unidade de saúde próxima a sua residência há cerca de 6 meses para problemas emocionais. Refere ter insônia, desânimo e vontade de ficar o dia todo deitado na cama. Diz que está sem paciência para conviver com as pessoas, se irrita facilmente, e por isso, prefere se isolar. Trabalha no setor istrativo de uma pequena empresa e percebe estar mais lento e desatendo do que anteriormente. Na entrevista, por diversos momentos, chora afirmando que está decepcionando sua família e que não é mais o Júlio de antes. Chega a pensar que o melhor seria morrer para acabar com o sofrimento de todos, mas nunca fez tentativas de suicídio ou planos. Está em uso de fluoxetina 80 mg, há 2 meses com essa dose, apresentando pouca resposta. Nega ter se sentido dessa forma anteriormente na vida. Nega sintomas psicóticos. Nega aumento de energia ou humor elevado. Refere endividamento bancário para a compra do carro da família em decisão conjunta com a esposa. Está com o orçamento familiar apertado para a compra de medicações. Após a entrevista clínica, o psiquiatra chegou à conclusão de que a principal hipótese diagnóstica do caso era de __________. Em relação ao tratamento farmacológico, indicou ________.
Assinale a alterativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do trecho acima conforme a avaliação mais adequada do caso clínico, levando em conta as principais diretrizes contemporâneas e a realidade dos serviços de saúde pública do país.
